5.7.07

Editorial

No momento em que atingimos os seis meses de edições periódicas, parece-me ser de bom-tom fazer um balanço sobre estas doze primeiras publicações.

Como prevíamos, este jornal gratuito alcançou e abrangeu um mercado por si próprio difícil, de certa forma devido à conjuntura política que o país atravessa, mas o mais completo possível. O Jornal do Bairro é o único distribuído nesta área que está verdadeiramente junto da população residente e do comércio em geral, tratando apenas a informação pertinente e relativa a toda a zona Ocidental da Cidade de Lisboa, não descurando a isenção, lealdade e transparência, tão precárias nos dias de hoje!

É com enorme agrado e prazer que nos deparamos, todos os dias, com reacções sempre positivas a este projecto inédito na nossa sociedade. Fomos os primeiros e únicos, até agora, a chegar a todas as actividades económicas tão necessárias à sustentação da vida metropolitana actual. É nos bairros de Lisboa que a vida real acontece e o interesse que suscitamos prende-se fundamentalmente com a curiosidade de se saber o que está a acontecer à porta da nossa casa e não o que aconteceu do outro lado do mundo! Isto é demasiado importante para ser levianamente ultrapassado, até porque a informação que facultamos vai ser directamente consumida pela verdadeira razão de ser da nossa existência.

Criámos um conjunto de cadernos temáticos que se irão referir a cada uma das freguesias que abrangemos, como aconteceu com o destacável de postais e poemas feitos por Instituições sedeadas nos Prazeres. É nosso intuito, passo a passo, aproximar a população do seu executivo e também do comércio local, como é exemplo o Roteiro Gastronómico e o serão as imobiliárias, os bares, as escolas ou as casas de decoração.

Começámos nos Bairros de Campo de Ourique, Amoreiras, Campolide, Estrela, Lapa, Prazeres e Alcântara como locais de expansão e referência e acabámos de chegar a São Sebastião da Pedreira, alargando deste modo a nossa zona de intervenção.

Ambiciosamente, já atingimos perto de 400 mil domicílios e essa é uma razão forte o suficiente para nos mantermos alerta e activos.

Augusto da Fonseca

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