Editorial
Findada a euforia de Santo António, dos arraiais e das marchas populares chega o momento de um balanço.
Enquanto algumas marchas contestaram os resultados obtidos no desfile, a de
É triste, muito triste, que um dos bairros mais carismáticos de Lisboa não consiga desfilar pelas ruas da Capital!
Não interessa, neste momento, saber as razões que a isso levaram, mas serão imensas, de certeza…
A entidade organizadora que sempre levou até à Avenida da Liberdade o que de melhor havia neste Bairro referiu situações impeditivas e intransponíveis que a explicar levariam a que as linhas deste meu editorial não chegassem para as descrever… mas não foi por falta de vontade, isso é garantido!
Aliás, chegámos mesmo a divulgar a sua presença que foi confirmada mas que afinal não se concretizou!
Com certeza que as entidades oficiais terão também as suas explicações, questões que neste momento não interessam para nada. O que interessa, e muito, é que sendo Lisboa uma capital composta por bairros e pertença de um país que vive do Turismo, não se pode dar ao luxo de faltar a marcha de
Os turistas que nos visitam não saberão quais e quantos bairros tem Lisboa, mas nós sabemos, e a vergonha está mesmo aí!
Augusto da Fonseca
1 comentário:
Concordo inteiramente com a sua súbtil referência à não presença das marchas de Campo de Ourique na Av. da Liberdade!
Os alunos de apolo não conseguiram dispôr de bairristas suficientemente entusiasmados, mas talvez também tenham tido dificuldades financeiras! É triste que uma organização que sempre teve um cariz social se veja agora embriagada de escassez humanitária e económica...
Quem dá o que tem a mais não é obrigado, por isso fica o meu voto de carinho e amizade aos marchantes que com lágrimas nos olhos só puderam mesmo ver os outros a marchar!
Força Campo de Ourique!!!
António Baltazar
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