Campo de Golfe das Amoreiras
ENVOLTO EM MISTÉRIO
O campo de golfe foi construído por volta do ano 2000 e é gerido pelo Clube de Golfe das Amoreiras, uma sociedade constituída em 1994, com uma participação de cerca de 60 mil euros e que tinha a intenção de “promover, construir e explorar um estabelecimento destinado ao treino e ensino de golfe naquele recinto, respondendo ao desafio colocado pelo Município para se valorizar e dinamizar o espaço ocupado pelo Reservatório”. De acordo com fonte da EPAL, o Campo de Golfe “nunca existiu realmente” e todas as questões a si associadas “estão em tribunal”, num litígio relacionado com o contrato-promessa celebrado, facto que poderá justificar o silêncio dos 3 administradores e responsáveis por esta área.
A discórdia surgiu em 2001, quando se deu ordem para a desmontagem das Torres existentes no recinto, uma exigência bastante aplaudida pela população local e pelo então ministro do Ambiente, José Sócrates. Nessa ocasião, Joaquim Fitas, porta-voz da EPAL declarou a inviabilidade do recinto vir a ser utilizado, por não haver “qualquer hipótese dos polémicos postes e redes virem a ser licenciados, uma vez que há um parecer negativo do IPPAR sobre o assunto”, declarou então à Lusa. A ideia seria a de repor a situação anterior de forma a dar ao espaço uma utilização diferente. Mas essa alternativa parece ser um mistério longe de resolver!
Para já, o reservatório subterrâneo continua a ser explorado, a água a ser distribuída e utilizada pelos lisboetas e a relva do campo a necessitar de cuidados, em especial agora, que se aproxima mais um Verão.
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