15.3.07

Bem-estar

O Amor e o Medo

“Cuidem apenas do vosso amor. Façam isto e observem a mudança. Vejam iluminarem-se as faces, vejam como as vossas cidades ficam seguras, sintam a gentileza do vosso mundo… Não precisam dizer nem fazer nada. A força do vosso amor há de transformar tudo.”

O amor é a mais importante mensagem que nos foi passada pelos grandes mestres da luz ao longo dos tempos. Nos dias de hoje, o amor é claramente o sonho mais desejado no coração dos homens, ainda que muitos ainda não tenham despertado para esta realidade. O amor é o motivo para estarmos aqui, neste mundo de aprendizagem. Ele é a chave que abre todas as portas que vale a pena serem abertas. Ele é o caminho que todos determinámos um dia percorrer; ele é o meio e também o fim a ser alcançado. O amor é a razão de todas as razões.

Vários mestres falaram-nos do amor como a fonte de energia mais elevada, sinónimo de Deus. Mas, especificamente em relação a este mundo de dualidades em que vivemos, eles falam-nos de duas energias mãe, das quais todas as outras formas de energia surgem: E elas são o Amor e o Medo, respectivamente. E todas as manifestações que existam neste universo, sejam elas pensamentos, emoções, ou tenham manifestação física, têm origem e existem sob a alçada de uma destas duas energias mãe!

Foi no livro de Emmanuel, de Pat Rodegast e Judith Stanton, da Editora Nova Era, que encontrei algumas reflexões deveras luminosas sobre o amor e sobre esta nossa dança humana entre o amor e o medo…

O amor transforma?

“Sempre que optam pelo amor, transformam o esquecimento em lembrança e as trevas em luz.

Ao amarem, transformam o que não tinha sido amado, fazendo-o retornar à sua essência. Quando a última alma se lembrar de optar pelo amor, todo o planeta voltará a Casa, e com ele todas as estrelas que vêem nos céus.

Nada existe além da necessidade do amor…”

Como posso continuar a mar, se há tanto perigo no mundo?

Vocês têm medo de que a justiça e o amor não sejam o que deveriam ser. Têm medo de, abrindo-se para o amor, dar margem à violência, à zombaria, à humilhação.

O medo diz: “Ponham-me dentro de uma casa com telhado e ferrolhos na porta, e eu acreditarei estar a salvo por um momento.”

Quando alguém está a amar, está a céu aberto e as possibilidades são infinitas.

Do ponto de vista do medo, não existem garantias, nada é resistente o bastante.

Do ponto de vista do amor, nada se faz necessário.

Que mantra poderei usar quando me sentir perdido na depressão ou no medo?

Vocês hão de levar luz onde pareçam existir trevas, levar amor onde o medo pareça reinar. Lembrem-se do propósito das vossas almas e então um tempo de trevas há de parecer menos opressivo e uma verdadeira oportunidade.

Vejam as exibições do medo: ele dir-vos-á que o plano irá por água abaixo, que o alimento será envenenado, que vocês serão abandonados sozinhos e para sempre. Se vocês entrarem em qualquer dessas farsas, serão apanhados.

Mas o medo é apenas um instrutor no vosso planeta. Tranquilizem-se!

A linha da vida, o cabo dourado, consiste em saber que existe uma coisa como o amor e que em tal momento vocês têm condições de optar por ele. Só isso. Mesmo com os corações partidos ou à beira de um colapso, digam: “Eu optei pelo amor.” Com este mantra vocês imporão silêncio ao hábito de optar pelo medo.

E se o medo me seguir, o que faço?

Segure o medo numa das mãos. Segure o amor na outra mão. Com os dois nas mãos, faça a opção pelo amor, faça-a de novo.

O medo poderá chamar-vos mas vocês responderão: “Pois é, medo, estou a ouvir, mas fiz a opção pelo amor…Tu podes fazer parte da condição humana, mas o amor será sempre o meu escolhido, pois essa é a única realidade.” O medo há de gritar: “Mas a verdade sou eu: ouçam-me!” E vocês responderão: “A opção que fiz está fora da ilusão, não dentro dela.””

Teresa Ferreira

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